Ásia, Camboja, Diversos

Angkor Wat e sua história apaixonante

12 mar 2015
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Fachada da entrada principal.

Olha eu enrascada de novo, já que por mim eu diria apenas que é um lugar fascinante e que nada que eu pudesse falar aqui descreveria a real dimensão e beleza desse templo. Mas vou tentar encontrar as palavras (e as fotos) certas para te dar dicas sobre o Angkor Wat e te incentivar a viajar para este país. 
Começo dizendo que o Angkor Wat é realmente diferente de todos os outros templos da Ásia.

E isso não é só força de expressão: a arquitetura dele é única. Os templos que conheci pela Tailândia e Camboja seguiam meio que o mesmo padrão (menos o Templo Branco como vc pode ver aqui) e o Angkor tem um estilo só dele. Único. Sofisticado. Belo.

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Eu sei que o foco não está dos melhores, mas amo essa foto!

O Angkor Wat foi nosso segundo templo do dia. E poderia ter sido o único. Desde criança perco totalmente a noção do tempo e praticamente nem ligo para as pessoas ao meu redor quando me encando com alguma coisa. E isso aconteceu muito comigo durante essa viagem.

No Angkor Wat, por exemplo, sei que chegamos lá pelas 10h e saímos depois das 15h. Nosso guia disse que em média, as pessoas não levam mais do que 2h para conhecer o templo e que ficou curioso em saber porque passei 5 horas lá dentro! haha

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E essa senhora sorrindo e pedindo para ser fotografada?

Quem acompanha o blog sabe que eu costumo ser muito honesta em relação aos lugares que visito. E olha, sem nenhum exagero, o Angkor Wat foi um dos lugares mais lindos que vi na vida. Na verdade foi o mais lindo. Sei que isso é uma impressão extremamente pessoal, mas quando você aprende a história do templo e toca naquelas paredes construídas há séculos, é impossível não se apaixonar e não se emocionar. Juro.

IMG_3593Falando em História…
É preciso entender a história de cada país que você visita. Por isso agora vou conta rum pouco da história desse templo magnífico. Para você ter uma ideia do quanto ele era (e continua sendo) importante, o templo se tornou o símbolo do Camboja e hoje aparece bem no centro da bandeira do país.

Angkor Wat foi construído no século XII e funcionava como centro político e religioso do império Khmer. Os estudiosos estimam que em sua época mais ativa, cerca de 20 mil pessoas moravam dentro das dependências do templo. Acho que assim dá para imaginar o tamanho dessa estrutura.

Quando o império caiu, lá por 1432, todos os templos da região de Angkor foram abandonados. TODOS. Menos um: Angkor Wat! Sim, há provas arqueológicas e manuscritos de outros povos comprovando que os monges que habitavam o Angkor Wat foram os únicos da região que resistiram ao completo abandono que durou centenas de anos e continuaram morando lá até o templo ser “redescoberto” por uma expedição francesa.

Para comprovar tamanha grandeza, aqui segue o relato encontrado no diário do naturalista francês Henri Mouhot, que participou da “redescoberta”:

“Um desses templos — rival do de Salomão, e erigido por algum antigo Michelangelo—, poderia ocupar um honorável lugar entre os nossos edifícios mais belos. É maior do que qualquer do nossos legados de Grécia e Roma, e apresenta um triste contraste com o estado de barbárie em que agora se encontra sumida a nação”.

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Como chegar
Como expliquei no último post, todos os templos de Angkor ficam em um complexo, uma espécie de sítio arqueológico em que sua entrada pode valer por vários dias já que é impossível conhecer tudo em um dia só.  Este complexo fica há pouco mais de 5km do centro de Siem Reap, que é a porta de entrada para este paraíso aí!

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IMG_3633Roupas
A maioria da população asiática é Budista e todos os países possuem regras bem rígidas em relação às roupas para adentrar aos templos. Como existem muitos na Tailândia e Camboja, é preciso respeitar as normas e a regra básica é: nada de roupa mini, justa ou sem mangas. Se tiver com uma dessas peças simplesmente não te deixam entrar no local e isso vale tanto para homens quanto para nós, mulheres.

Se quiser mais informações é só ler este post onde explico como montar sua mala para visitar o continente asiático.

Um amor
Como disse, eu me apaixonei pelo Camboja e o Angkor Wat me deu ainda mais vontade de rodar o mundo e me ensinou muito sobre respeito ao que é diferente. Sim, este templo tem a vibe (ou energia, como preferir) que todo grande lugar sagrado tem.

É isso pessoal! Não se esqueçam de comentar os posts, isso ajuda o blog a ganhar vida, me orienta sobre as preferências de vocês e me estimula, pois a cada comentário fico muito feliz! Você também pode acompanhar a gente no Facebook e Instagram

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8 comentários em "Angkor Wat e sua história apaixonante"
  1. Leonardo Méliga   •   30/05/16   •   08h17

    Oi Lara, parabéns pelo blog!

    O templo realmente parece ser lindo. Uma dúvida: vale a pena fazer uma bate e volta de Bangkok pegando um vôo bem cedinho?

    Desde já te agradeço!
    Leonardo

    • Iara Vilela   •   30/05/16   •   09h56

      Oi Leonardo. Tudo bem?

      Bom, possível fazer um bate-volta até é, mas não vale a pena. Angkor é um complexo de templos que você leva, no mínimo 3 ou 4 dias para conhecer. Para conhecer Angkor Wat, o principal, você leva ao menos umas 4h.

      Abraços, Iara

      • Leonardo Méliga   •   30/05/16   •   10h20

        Oi Iara, obrigado por responder.

        É, nesse caso acho que não vale mesmo não. Uma pena…
        Vou deixar então pra fazer Ayutthaya ou Pattaya pra ver o tal templo da verdade. O que sugere?

        Ah, uma última dúvida: queria ir no passeio de elefantes, mas sem andar neles. Vi que tem o Elephant Natural Park que é um lugar que parece sermais consciente, só que é o dia inteiro. Acha que vale a pena?

        Mais uma vez obrigado.

        • Iara Vilela   •   30/05/16   •   18h16

          Leonardo, não perca Ayutthaya por nada! É um lugar fantástico!

          Quanto aos elefantes, fiz o passeio em Chiang Mai, como conto aqui: http://comoserrosaprendi.com.br/wp/passeio-com-elefantes-em-chiang-mai/

          Prefiro não falar sobre passeios que não fiz. Já que não tenho como recomendar se é bom ou ruim. Espero que entenda.

          Aproveite! A Tailândia é sensacional!

          ;)

          • Leonardo Méliga   •   30/05/16   •   21h06

            Oi Iara. Claro que entendo! Vc já ajudou muito.
            Brigadão, tá?

            ;)

  2. Ariane   •   29/06/16   •   17h09

    Oi Iara!
    Estou planejando viajar sozinha para Vietnã, Camboja, Laos e Tailândia agora em novembro.
    Vi que vc foi acompanhada de seu marido, mas tem alguma percepção, dica, sabe se é tranquilo (dentro de todos os cuidados necessários, claro) para mulher ir mochilar sozinha para esses lados?
    Tenho 30 anos, sou nascida, criada e vivida em São Paulo rs
    Beijos

    • Iara Vilela   •   29/06/16   •   17h20

      Oii Ariane, tudo bem?

      Bom! Eu posso falar apenas por Tailândia e Camboja. Eu achei muito tranquilo, eu diria para tomar os mesmos cuidados de sempre, sabe? Nada de aceitar bebida de estranho, de preferência pegar taxi/tuktuk em lugares seguros (hoteis, shoppings, enfim). Ter cuidado com bolsa aberta… quase não vejo notícias de crimes violentos por lá, mas furtos a turistas ocorrem sempre (como ocorrem na Europa, por exemplo). Mas nada de muito assustador.

      Vá tranquila, só tome os mesmos cuidados que tomaria aqui. No final desse post aqui eu falo um pouquinho dos golpes que vi por lá. Se você estiver atenta, não cairá em nenhum deles: http://comoserrosaprendi.com.br/wp/wat-pho-o-templo-do-buda-reclinado/

      Boa viagem! A Ásia é fantástica! :**

  3. Alex Nunes   •   25/05/20   •   10h38

    adorei esta publicação