Ásia, Diversos, Tailândia

Wat Pho, o templo do Buda Reclinado

20 jan 2014
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Oi pessoal, tudo bem?

E aqui começamos nosso tour pelo sudeste asiático. Confesso que não foi fácil escolher o primeiro post, pois de uma forma geral gostei muito do que vi e muita coisa me impressionou. Claro, caímos em algumas furadas ao longo da viagem, mas no final da viagem o saldo ainda foi positivo.

As primeiras dicas sobre a Tailândia que posso dar é que negocie todos os preços, ande sempre com os endereços que precisa em mãos e fique atento, pois por mais lindo que o país seja, existem muitos golpes. Nos casos de taxi, tuk tuk, passeios e produtos, os tailandeses inflacionam muito os preços, daí a necessidade de barganhar.

Templo de Wat Pho. Lá dentro fica a gigantesca estátua do Buda Reclinado.

Templo de Wat Pho. Lá dentro fica a gigantesca estátua do Buda Reclinado.

Como eleger o primeiro post não foi fácil, usei a lógica e o primeiro texto publicado será sobre o primeiro templo que visitamos em Bangkok: Wat Pho – o templo do Buda Reclinado.

Esta é a primeira imagem que você tem da escultura. É gigantesca e impressiona!

Esta é a primeira imagem que você tem da escultura. É gigantesca e impressiona!

Este templo está entre os mais visitados – seja por turistas ou budistas – e abriga  uma escultura de Buda  folheada a ouro com 46 metros de comprimento por 15 de altura.

Fomos durante as celebrações de Ano Novo, que para os budistas duram três dias. Então, o templo que normalmente já é bem cheio, estava abarrotado de gente (mas nada que tenha atrapalhado muito).

Para conhecer o Wat Pho,  é preciso pagar 100 Bahts por pessoa (algo como R$7,00). Com o ingresso você pode passar o dia todo no templo e ganha duas garrafinhas de água. Este é um detalhe importante já que fomos no inverno e pegamos um “frio” de 31C (Imagina no verão)!

Outro detalhe que não posso deixar de falar é o cuidado com o tipo de roupa para entrar nos templos. Já falei disso por aqui: nada curto, mini ou transparente.

A escultura por inteiro.

A escultura por inteiro.

Depois que você percorre os quase 50 metros de comprimento, nas costas da escultura ficam 108 potes de bronze. Um monge me explicou que a crença é de que deve-se jogar moedas em cada um dos potes para atrair sorte.  É claro que lá fomos nós jogar moedinhas, até porque sorte não faz mal à ninguém (especialmente para quem tem um blog sobre furadas o.O).

Eu, jogando moedinhas para garantir mais sorte em 2014!

Eu, jogando moedinhas para garantir mais sorte em 2014!

Aí você pensa: “Mas Iara, vou sair por aí com mais de 100 moedas na bolsa?”. E eu te respondo: claro que não.

Por todos os templos você sempre vai encontrar algumas coisas desse tipo: jogar moedas, colar notas, comprar sinos para pendurar e tudo isso para atrair sorte. Na verdade foi um jeito que arrumaram para conseguir um pouco mais de dinheiro para ajudar na manutenção dos templos. Algo que não vejo do forma negativa já que doa quem quiser, ninguém fica pedindo ou insistindo.

No caso do Wat Pho, se você não tiver 108 moedas na carteira não tem problema. Logo atrás da imagem existe uma espécie de posto de troca. Você doa 20 Baht e recebe uma cumbuca cheia de moedas.

Geralmente, a maioria dos turistas vai embora logo depois de ver a escultura, mas o Wat Pho possui um terreno bem grande que abriga bem mais do que o Buda gigante. Por lá é’possível ver dezenas de pagodas de todos os tamanhos, além de salas de oração com paredes repletas de imagens.

IMG_0418#Golpes
Ao longo dos posts eu vou contando sobre os muitos golpes que os viajantes mais distraídos acabam caindo. Durante os 20 dias em que estivemos lá tentaram nos passar vários. Em nenhum deles corremos algum risco, eles querem apenas ganhar um dinheiro a mais em cima dos turistas mais desatentos.

Um dos golpes que tentaram aplicar em nós foi o do “taxista perdido”. Você mostra o endereço para onde quer ir e ele te dá um preço. Você negocia, fecha um valor e entra no taxi. De repente percebe que ele está dando voltas e reclama. Aí ele diz que não sabe onde fica o endereço que você passou, pega um celular e pede para que explique  onde quer ir em inglês para alguém do outro lado da linha. Ele pega o aparelho de volta, fala em tailandês e diz que te passou o valor errado, que seu destino é longe e tenta te cobrar (bem) mais.

Eu já tinha lido sobre um golpe parecido, por isso soube o que fazer. Disse que não tinha dinheiro e que desceria ali mesmo e não pagaria nada. Ele ficou bravo, relutou e reclamou bastante, mas viu que eu e o marido desceríamos ali mesmo e por isso fez pelo preço inicial. Mas vale ficar sempre atento.

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3 comentários em "Wat Pho, o templo do Buda Reclinado"
  1. Manu   •   20/01/14   •   22h23

    Fui duas vezes para a tailandia e é bem verdade esse lance dos golpes. Entendo que eles fazem para ganhar um pouco mais por que são muito pobres, mas temos que ficar alertas! Há golpes que te levam em joalherias e em confecções de terno também.

  2. Luiz Gustavo   •   21/01/14   •   08h48

    Oi Iara. tudo bem com você? Eu tô indo pra banguecoque no meio do ano e já li em muitos lugares sobre esses golpes. Eu queria saber se tem algum meio de transporte seguro (digo: que não vão tentar me passar a perna)? Existe algum taxi credenciado ou algo do tipo?
    Abraços, Luiz Gustavo

    • Iara Vilela   •   21/01/14   •   09h46

      Olá Luiz. Olha, 100% seguro de golpe talvez o metrô e o skyline. Mas eles não vão para todos os lugares. É tranquilo e até seguro ir de taxi ou tuktuk, só acho que deve ficar alerta. Pelo que eu perguntei por lá, todos os táxis são credenciados. Fica fácil de reconhecer pois todos são muito coloridos como rosa pink, amarelo e verde.

      Acho que você estando de tuktuk ou táxi deve fazer ações simples como negociar o valor antes de entrar no carro/tuktuk, mostrar o endereço de onde quer ir e perguntar se ele sabe onde fica, enfim, coisas assim. Volto a dizer: os golpes existem, mas, até onde pude perceber, não há perigo físico então se você viu que o cara vai te enrolar, desde e pega outro.