Depois de passarmos lindos dias rodando pela Toscana, partimos em direção à Milão, ao norte da Itália. Assim como Florença, Milão é uma ótima cidade-base para fazer day-trip e foi isso que fizemos. Chegamos na hora do almoço e no dia seguinte bem cedo pegamos um trem rumo à Veneza.
Se tem algo que me arrependi, foi de não ter dormido em Veneza, mas, se você só tem um dia para passear por essa belezoca, vou te dar todas as dicas!
Quem acompanha o blog sabe que eu sempre tento fugir das cidades “Clichês”, onde todo mundo vai. Isso por um motivo bem pessoal: sou chata! rs Mesmo! E sempre penso que não vou gostar da cidade justamente pelo fato de que todo mundo diz que o lugar é imperdível.
Aproveitando a amiga fotógrafa inspirada!
Mas graças a Deus eu também erro e assim posso ser surpreendida (adooooro)! A passagem de trem de Milão para Veneza não saiu tão em conta, mas foram os 70 euros mais bem gastos da viagem.
Veneza é sim tudo o que as pessoas falam e é muito mais linda do que as fotos mostram. No inverno, então (época que fomos), a luz natural do sol é uma coisa indescritível!
Minha amiga fotógrafa que estava conosco não cansava de repetir que nunca tinha visto uma luz parecida com aquela (claro que eu saí ganhando com muitas fotos lindas kkkkkk).
Perca-se
É bem fácil circular por Veneza. Como chegamos de trem, precisaríamos basicamente cruzar a ponte e seguir reto. Compramos um mapa da cidade por segurança, mas há muitas placas indicando os pontos principais como a Ponte Rialto e a Piazza San Marco.
Mas, confesso que não seguimos o fluxo de turistas. Acho que o caminho mais fácil, nem sempre é o mais bonito e como estávamos com o mapa em mãos, resolvemos arriscar e cruzar a cidade por vielas pouco exploradas pelos visitantes. E isso foi um baita acerto. Vimos lindos canais, belas casas, restaurantes e até encontramos lojas com descontos arrasadores (saí de lá com um coturno com pêlos por dentro por 15 euros!).
O que tem para fazer
Veneza é uma cidade comtemplativa. Cada esquina, cantinho ou construção é super antigo. Porém, não há uma infinidade de atrações mesmo para ver.
Basicamente todas as atrações turísticas ficam num único lugar: na Piazza San Marco. É lá que, dentre outras coisas estão o Campanário, a Basílica da San Marco e a torre do relógio.
Outra grande atração da cidade é o passeio de gôndola. Este eu não fiz porque confesso que achei chatinho demais para pagar 40 euros por pessoa (isso no inverno. No verão o preço é maior).
Pombos
Gente, aqui vai uma dica de amiga, tá? Não quero causar polêmica por pouca coisa, mas espero que entendam. Pela Piazza San Marco (ou melhor, por toda Veneza) existe uma infestação de pombos. É claro que muita gente dá alimentos para eles, até aí nada de muito errado.
Acontece que tem gente que digamos assim, se empolga demaaaais com os pombos e acaba enchendo os braços, cabeças e pernas de farelos para os pombos sentarem.
Só eu que acho isso bem sem noção? Como eu brinquei quando vi várias vezes essa cena: não é porque é pombo europeu que não é cheio de doença! kkkkk
Pôr do sol
Não existe maneira melhor de terminar seu dia em Veneza do que ver o pôr do sol do alto da ponte dell’Accademia. Sério. Percorra as milhares de vielas da cidade, tire fotos, aproveite os canais, mas, antes de deixar a cidade, passe nesta ponte e veja um belíssimo pôr do sol!
Viaje leve
Acontece muito do viajante passar o dia em Veneza e de lá seguir para uma outra cidade. Se esse for seu caso, deixe sua bagagem em um locker da estação de trem. Mesmo! A cidade é cheia de escadas, subidas e descidas. Então imagine o transtorno que vai ser caminhar o dia inteiro com o mochilão nas costas ou arrastando uma mala pelas ruas de pedra! Não deixei nada lá, mas vi que cada volume custa menos de 15 euros por dia.
